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MEMÓRIAS EXPLÍCITAS,PALAVRAS ATROZES


O som da primavera se fez,

A tempestade trouxe raios e trovões,

Quem vai nadar no lago a esta hora ?

Ainda é madrugada, são 2:30 da manhã,

Podemos ver suas memórias explícitas,

Escondidas nas frases ditas por seus algozes,

Ferindo e destilando palavras atrozes,

Que machucam tanto ,e que me fez chorar outra vez.

Deixa que eu explique , a tristeza é minha,

Não sei por quanto tempo ainda o tempo vai estar comigo,

E por isto sei que o tempo passa rápido demais,

E leva o limpo pro sujo, a luz pra escuridão.

Ei, como vou arrancar esta dor do peito,

Preciso falar mas não tenho palavras,

Preciso descansar mas tenho rancor,

Sou a estrela que brilha mas já se apagou,

Sou a esperança disfarçada de dor,

Eu acredito que por trás de um olhar desolado,

Há histórias pra contar e pra serem ouvidas.

Ao invés de bombas, caem cruzes do avião,

Não fale mais em meu nome,

Preciso elaborar minha decisão final,

Sair do meu inferno astral,

Misturar parte do que sou, com o muito que me tornei,

E entre os medos antigos decifrar a razão de estarmos juntos,

Dia após dia eu tento esquecer ,

De onde vim e pra onde vou.

A paz que sua morte me trouxe,

Contrasta com o que sobrou ,

E o que sobrou definiu o limite até onde posso chegar,

E isto é mais que uma história,

Isto envole mais que uma vida.


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