SERENATA

A noite esta tão fria ,
Pegue seu cobertor e venha,
Vou te abraçar até o frio ir embora,
E meu calor te aquecer.
Entre as palavras já ditas,
Observamos, o que é de verdade,
E o que está ali só pra nos agradar,
Enquanto o vento trás pra perto,
O que é errado e o que é certo,
Deixando assim o horizonte todo iluminado,
Com cores de neon acesos pelo presente,
E quase esquecidos pelo passado.
Estou tão cansado que a manhã,
Já parece ser a noite,
E que minha roupa antes limpa,
Já está fadigada e toda suja de batom.
Faz de conta que apareci na sua porta ,
Gritei seu nome e pedi para entrar,
Você não me conheceu e fechou a janela,
Peguei o violão e te fiz uma serenata,
Seu pai não concordou e me fez correr,
Corri até ele cansar, depois fui na esquina,
Gritei seu nome e assim todo mundo agora,
Sabe que minhas noites sozinhas,
Que meus porres nas madrugadas,
Tinha nome e era o seu.
20/07/20
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